Ao chegar no fim do dia seus olhos estão vermelhos, ardendo, a visão está turva e tem aquela sensação de areia nas pálpebras?
Esses são alguns sintomas da Síndrome do Olho Seco.
As principais causas são:
- Disfunção das glândulas de Meibomius: entupimento das glândulas sebáceas localizadas nas pálpebras;
- Deficiência aquosa no filme lacrimal: causada por alguma alteração hormonal ou envelhecimento;
- Evaporação excessiva do filme lacrimal: que acontece por questões climáticas, ou exposição à poluição, fumaça de cigarro e longos períodos em locais fechados com ar-condicionado.
Estão mais propensas a ter essa síndrome pessoas que:
- Fazem uso de lentes de contato;
- Estão na menopausa;
- Estão grávidas;
- Possuem doenças crônicas como diabetes, Parkinson, artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico;
- Têm deficiência de vitamina A e de ômega-3;
- Ficam expostas em ambientes muito secos ou com presença constante de ar condicionado;
- Passam muito tempo em frente a telas, como computador e televisão;
- Fazem uso de alguns medicamentos como antidepressivos, diuréticos, anticolinérgico, anti-histamínicos, betabloqueadores, amiodarona e isotretinoína.
Se identificou com algum desses grupos?
Então como saber se você sofre com esse problema ou se não é apenas uma alergia?
O Diagnóstico para a Síndrome do Olho Seco.
O diagnóstico sempre é feito por oftalmologista, e pode ser usada uma das três técnicas abaixo:
- Coloração com Rosa Bengala ou Lisamina Verde – corantes que indicam a região da superfície ocular que está doente devido ao ressecamento.
- Teste de Schirmer – é usado um pedaço de papel específico posicionado no fundo do saco conjuntival inferior (o espaço interior da pálpebra). Dessa forma, após alguns minutos, o médico pode mensurar a produção de lágrimas e verificar se a quantidade está abaixo do normal, possibilitando assim o diagnóstico;
- Tempo de quebra do filme lacrimal – usando também um corante, o profissional pode observar por quanto tempo o filme lacrimal permanece intacto no globo ocular. Em pessoas sem problemas nos olhos, o comum é que dure mais de 10 segundos.
O tratamento para a Síndrome do Olho Seco.
Após passar pela avaliação médica, o tratamento vai focar em aumentar a produção espontânea de lágrimas, conservá-las por mais tempo e repor as que não são produzidas.
Para isso, pode ser indicado o tratamento térmico LipiFlow.
O LipiFlow é uma tecnologia que ajuda a desentupir as glândulas sebáceas localizadas nas pálpebras através de calor e uma leve massagem.
O que é e como funciona o LipiFlow no tratamento da Síndrome do Olho Secos?
LipiFlow é um aparelho criado pelo Dr. Donald Korb e a equipe da Tear Science, uma empresa dos Estados Unidos que desenvolve, fabrica e comercializa dispositivos oftalmológicos.
Projetado especificamente para remover bloqueios das glândulas Meibomianas de forma eficaz, é considerado por muitos especialistas como o tratamento padrão para a Síndrome do Olho Seco.
O LipiFlow vem com um console e um dispositivo estéril de uso único chamado Ativador. Ele usa a pulsação térmica vetorizada.
Os pulsos de calor enviados pelo Ativador através das pálpebras aliado à massagem ajuda na desobstrução da glândula.
Com camada de óleo suficiente no filme lacrimal, a lágrima não vai mais evaporar muito rápido, garantindo uma superfície ocular lubrificada e muito mais saudável.
O tratamento com o LipiFlow é indolor e a recorrência das sessões de aplicação variam de acordo com a gravidade de cada caso e são indicadas pelo oftalmologista.
Em raríssimos casos ocorrem efeitos colaterais ao tratamento como vermelhidão, leve queimação ou ardor, visão turva, sensibilidade à luz e ressecamento e que passam logo.
O LipiFlow é um dos tratamentos mais indicados para os pacientes que têm a Síndrome do Olho Seco. Portanto, em vez de se automedicar e acabar piorando sua saúde, converse com o oftalmologista e deixe o desconforto para trás.
Aqui no Hospital de Olhos do Paraná nós temos essa e outras tecnologias de tratamento à disposição para nossos pacientes.