Uma doença progressiva da visão que começa por volta dos 70 anos de idade, e vai piorando com o tempo. A cura ainda não existe, porém, existem injeções com antiangiogênicos e uso de vitaminas com zinco e luteína, que agem na estabilização do problema. Essa é a DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade), problema que atinge cerca de 3 milhões de idosos no Brasil, sendo a principal causa de perda visual entre pessoas da terceira idade. Com o envelhecimento da população e a expectativa de vida cada vez maior, esses números tendem a aumentar ainda mais.
A DMRI ocorre em uma parte da retina chamada mácula – pequena região central da retina, que permite que uma pessoa possa ver detalhes. As células sensíveis à luz da mácula, denominadas de fotorreceptores, convertem a luz do campo visual em impulsos elétricos. Em seguida, elas transferem estes impulsos para o cérebro por meio do nervo óptico. A perda da visão central na DMRI ocorre quando as células fotorreceptoras na mácula são degeneradas, daí o nome da doença.
Em sua fase inicial, a DMRI não costuma apresentar sintoma. Entretanto, algumas pessoas apresentam embaçamento na visão central, durante tarefas como leitura ou costura. Conforme a progressão da doença, algumas manchas podem se formar no campo visual central. Na maioria dos casos, se um olho é afetado pela DMRI, o outro olho também irá desenvolver a doença. A extensão da perda da visão central varia dependendo do tipo de DMRI (seca ou úmida) e da rapidez para diagnóstico e início do tratamento.
Alguns fatores predispõe a degeneração, tais como idade, genética, exposição à luz solar, hipertensão, obesidade, ingestão de grandes quantidades de gorduras e dietas pobres em frutas e verduras e tabagismo cigarro. Hoje em dia existem tratamentos para a DMRI úmida, e estudos avançados para impedir que a DMRI seca avance para estágios mais graves.